Fachada dop Edifício Jaçatuba. |
O edifício Jacatuba possui uma aura especial: sua
linguagem construtiva e plástica encontra-se entre construtiva e plástica
encontra-se entre manifestações ecléticas e a afirmação de uma linguagem mais
de caráter modernista. Se a discussão restringe-se apenas a questão estilística
pode-se dizer que ele não é ainda completamente, moderno, sobretudo, se a
ênfase é depositada na relação entre estrutura e definição espacial: ou seja,
na relevância estrutural enquanto elemento expressivo primordial. Há nele sem dúvida
traços e esquemas compositivos da natureza acadêmica: resukltantes de formação
de Bratke; que lhe proporcionaram, entre outras coisas, o conhecimento de
vários estilos. Mas também, comparecem marcas de seu caráter pragmático sempre
atento às inovações técnicas à satisfação de sua clientela e sobretudo às
circunstâncias particulares do terreno e seu do contexto imediato.
A primeira data do projeto se tem referência do Jaçatuba
é de 1942.; entretanto, sua construção ocorreu zpós 1945; como pode ser notado
numa fotografia contida em “Os Melhoramentos de São Paulo” publicação da
administração Prestes Maia de Janeiro de 1945. Nela encontram-se construídos os
edifícios São Luis e São Bartolomeo. Donde se cosntata a importância do
edifício São Bartolomeu na definição formal do Jaçatuba. Além de estar voltado
para a Avenida Ipiranga, portantoo, atendo-ser à legislação que impunha uma
altura mínima de 39m para edifícios no alinhamento da rua, ele dobrava-se à
direita na esquina, entrando na recém- prolongada Major Sertório.
O Jaçatuba, então, dessas pré-existências e seria
implantado num lote de esquina de formato irregular: um resíduo urbano e
esconso; cujos lados estavam postados tanto para a Rua Major Sertório, quanto
para a Rua Araujo. Diante dessas circunstâncias, vários atitudes de projeto,
postura e interpretações da legislação por parte de Bratke tiveram relevância
na definição final de sua volumetria que aparenta ser a de um edifício
constituído por um único corpo. Entretanto, o Jaçatuba é constituído por dois
corpos de tamanho e altura desiguais. O corpo municipal com 11 pavimentos configura-se
como um edifício de esquina com três faces bem definidas; uma côncava na
bissetriz da esquina e duas outras planas e simétricas voltadas para as suas
laterais. O resultado foi uma composição de harmonia clássica; sobretudo, pela
simetria bem definida. Por outro lado, encostado discretamente nesse corpo
principal encontra-se o “apêndice” com suas dimensões e altura reduzida a seis
pavimentos. A primeira impressão prevalece forte no imaginário, pois suprime
aquilo que se quer abrandado, a desigualdade volumétrica. Como no caso do Banco
Paulista, à altura das edificações, de modo geral, permitia-se em lotes de
esquina em vias públicas de larguras diversas, que a medida fosse tomada pela
via mais larga. De modo que essa altura máxima permitida pela via de maior
largura fosse estendida até a uma profundidade de 20m; a contar do alinhamento,
obedecendo daí em diante a redução decorrente da altura permitida na vida de
menor largura.
Bibliografia:
Edifício Modernos e o Centro Histórico de São Paulo dificuldades de textura e
forma – Alessandro José Castroviejo Ribeiro- Tese de doutorado
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