No começo do século XIX os caminhos ainda eram construídos de forma espontânea, sem planejamento, ligando a região central aos arredores da cidade de São Paulo. A Câmara da cidade, reiteradas vezes, pediu pela participação dos moradores na construção dos caminhos, os quais se recusavam a participar ou enviar mão-de-obra.
O desenvolvimento da cidade levou a população a ocupar as terras que ficavam além do rio Tamanduateí, Anhangabaú, Pinheiros e Tietê. Este avanço para além dos rios exigiu a criação de pontes a fim de facilitar o deslocamento dos moradores destas regiões para o centro da cidade.
Até 1892 na região central destacava-se a Ponte do Lorena, sobre o Anhangabaú , que ligava a Ladeira do Piques com a Ladeira da Memória, atual Praça das Bandeiras. O caminho que ligava São Paulo a Aldeia de Pinheiros era conhecido como estrada do Araçá, hoje avenidas Consolação e Rebouças. Após 1892 o Viaduto do Chá passou a ligar os dois lados da cidade. Durante todo o final do século XIX e início do século XX a paisagem urbano a do centro de São Paulo, passou a ser sistematicamente modificada adaptada, construindo uma cidade nova para uma nascente riqueza do café e da indústria.
O crescimento da vila e posteriormente da cidade fizeram com que as ruas existentes fossem melhores preparadas, bem como a abertura de novas ruas e becos que facilitavam o acesso dos moradores aos campos e ao litoral.
Assim, a Lei nº 208 de 09/03/1896 autoriza concerto e calçamento de diversas ruas. No §1º - Retificação dos níveis do passeios do Largo do Arouche, entre as ruas Dona Maria Theresa e Sebastião Pereira, Rego Freitas e Amaral Gurgel. No § 3º Calçamento a paralelepípedos da travessa do Paissandu e da rua Barão de Itapetininga, entre o Viaduto do Chá e a rua Conselheiro Crispiniano.
A lei nº 272 de 28 de agosto de 1896 autoriza melhoramentos em diversas ruas. Entre elas na rua do Ipiranga, na parte compreendida entre a rua São Luiz e Araújo
Na lei nº 397 20 de maio de1899 ficou determinado que passem a denominar-se rua Dr Rodrigo Silva a da rua Tabatinguera e rua Coronel Xavier de Toledo travessa e rua do Paredão.
Já na lei n.º° 412 08 de agosto de1899 ficou autorizado os melhoramentos e embelezamentos da parte baixa do largo do Arouche
A lei n° 413 08 de agosto de1899 autoriza as desapropriações de um terreno ocupado por um jardim à rua Major Diogo,canto da Santo Antônio um terreno e rancho existente na entrada da rua Leite de Moraes em junção com a rua Voluntários da Pátria, um terreno e parte da casa na rua Araújo, esquina da Consolação pertencente a João Antônio de Oliveira Neto.
A lei n° 300 de 1897 autoriza melhoramentos na Pça da República autorizado pelo presidente da câmara Antônio Proost Rodovalho
Na lei n° 385 21 de março de 1899 fica autorizado ao prefeito a mandar construir passeios na saída do Viaduto do Chá ao lado da rua Barão de Itapetininga;
A Lei n° 413 08 de agosto de 1899 autoriza o prefeito a desapropriar um terreno e parte da casa na rua Araújo , esquina da rua da Consolação
Lei n° 443 de 18 de dezembro de1899 autoriza o prefeito a melhorar a rua Xavier de Toledo.
A lei nº 451 de 13 de fevereiro de1900 autoriza o prefeito a mandar calçar a rua São Luiz
A lei nº 458 17/04/1900 autoriza o prefeito a desapropriar em terreno á rua do Ipiranga, esquina da rua Rego Freitas, para a regularização das mesmas ruas.
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