domingo, 31 de agosto de 2014

O Centro alcança as alturas com seus Arranha Céus

O estimulo inicial à construção em altura podia ser sentido de maneira mais forte na região de atividades comerciais mais intensas do centro, contes. Conhecida oficialmente como Triângulo Comercial, e outros logradouros de grande importância: rua Marechal Deodoro, Capitão Salomão, Quintino Bocaiuva, Largo da Sé, rua da Boa Vista, rua e largo de São Bento, avenida São João, rua Líbero Badaró, Dr Falcão, Dom José de Barros, Antonio de Godoy, Xavier de Toledo, Barão de Itapetininga e Conceição.
Avenida São João em 1970
O artigo 151º deixava claro que as edificações construídas nesta região especifica do centro não poderiam ter menos que quatro pavimentos, sem contar o embasamento.
A permissão para construção com menos pavimentos seria dada quando verificada a presença de fundações e estruturas que resistissem no futuro aos pavimentos restantes. Nas ruas Barão de Itapetininga, Xavier de Toledo, 7 de abril, Conselheiro Crispiniano, 24 de Maio; da praça Ramos de Azevedo e na Praça da República, a altura máxima dos prédios era de cinquenta metros e o número de andares, seria, no máximo, de dez, exclusive os térreos ( lojas, Térreo e embasamento). Nas demais vias, a altura máxima era de 80 metros.
Ficava ainda em aberto a possibilidade de aumentar o número de pavimentos dos edifícios localizados em vias com menos de quinze metros, situados na zona central ou urbana, caso fossem recuados os edifícios do alinhamento e esses espaços livres fossem incorporados à via pública. Esta seria uma ferramenta presente erm muitas outras leis. A autorização seria dada para construções menores e por isto, mais baratas – na condição de possibilitar seu aumento de andares anos depois. Também deveria ser disfarçado este caráter provisório. Alguns artigos deixavam claro, inclusive, o prazo final para o acabamento das construções em altura.


Bibliografia: Costa, Sabrina Studart Fontenele – relações entre o traçado urbano e os edifício modernos no Centro de São Paulo (1938 / 1960) 

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