Tipos de Ruas de Comércio
Por analogia à definição do comércio não planejado - um
conglomerado varejista com
evolução espontânea, desenvolvido, em geral, em locais de
concentração demográfica e em torno das interseções das malhas viárias das
cidades – os tipos de comércio constantes da são utilizadas para classificar as
ruas de comércio em São Paulo.
Rua comercial do centro: é desenvolvida ao redor da região para
onde, em geral, convergem os sistemas de transporte público e constitui-se no
complexo comercial não planejado mais importante quando nele se concentra a
maior oferta varejista, principalmente de lojas especializadas.
Rua comercial de bairro: é o aglomerado comercial formado em
interseções e vias de
intensa circulação de transporte coletivo, em bairros
residenciais.
Rua comercial de vizinhança: é um aglomerado varejista menor,
localizado em torno de vias principais de regiões predominantemente
residenciais, formado por um pequeno complexo de lojas direcionadas para a
comercialização de produtos de conveniência, como: farmácias, padarias,
rotisserias, quitandas, açougues, supermercados, postos de gasolina, lojas de conveniência
e lojas de prestadores de serviço, como, por exemplo, agências bancárias, lavanderias,
salões de beleza, correios, videolocadoras, copiadoras, chaveiros.
Rua especializada em um tipo de produto e que se dá
através de concentração de lojas
Especializar.
Tipos de Lojas
Os tipos de loja são classificados em virtude da
quantidade de linhas de produtos23 (Parente, 2000). Os tipos de lojas que
reúnem os conceitos que resumem as situações mais recentes, focados no objetivo
desta pesquisa, são os seguintes:
Lojas de Especialidade (ou Lojas
Especializadas):
englobam, em geral, pequenos ou
médios estabelecimentos, localizados em centros
comerciais de rua ou shopping centers. São dedicadas à venda de linhas
de produtos específicos, oferecendo uma grande variedade de itens. Constituem o
maior número de lojas brasileiras e isto se deve à grande variedade de tipos e
formatos. Podem posicionar-se nos mais variados segmentos, desde no de loja de presentes
sofisticados, para a classe A, até no de loja de confecções femininas,
direcionada para a classe D. Variam em dimensões, conforme a necessidade e o mix
de produtos.
Lojas de Departamentos: são lojas que oferecem variedade e um
grande número de linha de produtos, desde vestuário e acessórios até
eletrodomésticos e móveis. Cada linha possui seu departamento separado.
Tradicionalmente, as lojas de departamento ofereciam uma linha completa. Mappin
e Mesbla foram exemplos clássicos deste formato de loja. As lojas de departamento
de linha completa, atualmente, não têm presença na cidade de São Paulo.
Lojas de Departamento de Linha
Limitada ou Magazines:
são modelos compactos de lojas de departamento que concentram um número menor
de departamento. Trata-se de uma tendência atual de lojas, como a Renner, a
C&A, a Riachuelo, a Pernambucanas, com conceito de lojas de departamentos,
porém de linha limitadas e especializadas em confecções; a Casas Bahia,
especializada em móveis e eletrodomésticos. Inclusive, quando ocupam áreas maiores
vêm permitindo a introdução do conceito de “megalojas”, como a Loja Ponto Frio
e a Loja Tok & Stock (recém inaugurada) na marginal Tietê, assim como a
Etna, na Avenida Marginal Pinheiros.
Bibliografia: Tese de Mestrado de
Oliveira – Ana Maria de Biazzi Dias – Dinâmica da Rua de Comércio na Cidade de
São Paulo - 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário